quarta-feira, 15 de março de 2017

Trabalho Infantil


Trabalho infantil é um tema que sempre provoca muita discussão mas, no final, a verdade é uma só: criança não foi feita para trabalhar. Pior ainda, além de se privar da alegria de uma infância normal, na maioria das vezes o jovem que trabalha é levado a abandonar a escola – ou seja, pode prejudicar seu desenvolvimento intelectual e perder oportunidades na vida adulta.
Por isso, o Ministério Público do Trabalho está lançando um movimento de conscientização para dar um basta no trabalho infantil em nosso país. Descubra como você pode fazer parte desta ação e junte-se a nós!

MENINOS NEGROS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DO TRABALHO INFANTIL

Meninos negros são as principais vítimas do trabalho infantil: 5,8% dessa população, de 5 a 15 anos, desenvolve algum tipo de trabalho no Brasil, de acordo com a primeira publicação do Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos (SNIDH) divulgada hoje (11) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
Entre meninos brancos, a taxa de ocupação da mesma faixa etária é 3,7%. Entre as mulheres, a taxa é 2,9% entre as negras e 2% entre as brancas.
Pela Constituição Federal, é proibido o trabalho de crianças e adolescentes. O trabalho, em geral, é admitido a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos.
A partir dos 14 anos é permitido trabalhar somente na condição de aprendiz.
Esta é a primeira vez que o trabalho infantil é mapeado conforme parâmetros da 19ª Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho, o que permitirá a comparação com outros países.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram organizados para criar indicadores que contribuam para a efetividade de políticas públicas voltadadas para a garantia de direitos humanos.
Os dados gerais mostram que a taxa de trabalho infantil no Brasil caiu de 7,5%, em 2004, para 3,8%, em 2013. Em relação a 2012, a redução foi de 0,3%. As regiões Norte e Nordeste lideram o ranking com 5,3% e 4,9% de criaças e jovens ocupados, respectivamente.
A taxa de ocupação entre a população negra é 5,6% no Norte e 5,3% no Nordeste. Entre os brancos, a taxa é 3,8% no Nordeste e 3,5% no Norte. A Região Sul apresenta taxa total de 4,1%, o Centro-Oeste 3,8% e o Sudeste 2,4%.
Entre os estados, o Maranhão aparece em primeiro lugar em exploração do trabalho infantil, com percentual de ocupação de 7,4% de crianças e adolescentes. Na outra ponta, o Distrito Federal tem o menor índice: 0,7%.
Os dados fazem parte do SNIDH, cujo objetivo é monitorar e mensurar a realização progressiva dos direitos humanos no Brasil. Essa foi a primeira divulgação. Para os próximos meses, está prevista a divulgação de estudos referentes a alimentação, educação e participação em assuntos públicos, dentre outros.
“É absolutamente impossível fazer qualquer tipo de política pública correta, adequada, se não se tem a dimensão do que se deve atingir, qual o problema que se deve superar, onde está localizado e em qual dimensão”, explica a ministra da SDH, Ideli Salvati.
Ela diz ainda que “é impossível atuar e ter condição de medir o que se está fazendo, se o que se está fazendo está dando os resultados que se deseja sem os indicadores confiáveis”.
Perguntada sobre a garantia de direitos humanos ser mais importante que o crescimento econônimo do país, a ministra diz que o Produto Interno Bruto (PIB) é “absolutamente necessário, precisamos saber como o país se desenvolve”, mas ressalta que “nem sempre um PIB elevado siginfica boas condições para a população”.
*Matéria originalmente publicada no Portal Exame: www.exame.com.br 

terça-feira, 7 de março de 2017

Bloco Capibaribe em Folia fecha Carnaval na Moda 2017

O Bloco Capibaribe em Folia encerrou com muita animação o Carnaval na Moda 2017 em Santa Cruz do Capibaribe. A comemoração arrastou no último sábado (04), diversas pessoas pelas as ruas do centro da cidade em direção a Praça dos Estudantes. A animação ficou por conta da Orquestra de Frevo da Banda Novo Século e paredão de som.

O Carnaval na Moda 2017 começou no sábado de Zé Pereira (25) com o bloco “Dos que não foram”, a concentração aconteceu na Avenida 29 de Dezembro e encerrou na Praça dos Estudantes. Na segunda-feira (27), a folia foi na Vila do Pará com o Bloco das Loucas, começou a tarde e varou a noite. A folia continuou no povoado do Pará na terça-feira (28), ao meio-dia teve apresentação do Bloco Se Vire.

Ao prestigiar o bloco Capibaribe em Folia, o prefeito Interino Dida de Nan, parabenizou organizadores, músicos e população pela festa. “Parabenizo todos, por realizarem uma festa bonita e na paz. Isso mostra que o nosso povo é ordeiro e que só tem a intenção de brincar e se divertir. Parabenizo músicos e organizadores, porque sem a dedicação deles, a festa não teria o sucesso que teve”, disse o prefeito.

“O bloco foi sucesso total, o povo compareceu, se divertiu, participou ativamente, ocorreu tranquilamente, foi até melhor que eu esperava. Agradeço a prefeitura que acreditaram em nosso evento dando total apoio, desde segurança a estrutura”, contou Alberto Grillo, Gestor de Cultura.

Ao participar da folia, Devis Pedro, falou do encerramento do carnaval na Capital da Moda. “Essa comemoração tem que permanecer em Santa Cruz do Capibaribe, porque o município precisa muito da nossa cultura. Pernambuco é isso, cultura é frevo, é alegria, é amor, é paixão, a gente merece vivenciar tudo isso”, disse o folião.

O apoio da administração municipal à programação carnavalesca aconteceu através da Secretaria de Governo com as gerências de Turismo e de Cultura, secretarias de Defesa Social e de Mobilidade Urbana. Em todas as festividades houve participação de Orquestras de Frevo Girassol ou da Novo Século Frevo Orquestra. 

Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe realiza aula inaugural do Cursinho Pré-Universitário 2017


A prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, por meio da Secretaria de Educação, realizou na noite desta segunda-feira (06), aula inaugural do Cursinho Pré-universitário 2017. O encontro aconteceu no Teatro Municipal e contou com a presença de autoridades, professores e 160 estudantes, inscritos para primeiro semestre.  
Para a primeira etapa, a corrida preparatória vai ter duração de quatro meses. Serão quatro turmas com aulas noturnas de segunda-feira a sexta-feira, na Escola Estadual de Referência Luiz Alves da Silva, as disciplinas serão ministradas por professores santa-cruzenses.

Ao falar para o público, Dida de Nan prefeito Interino, destacou a importância dos estudos na formação de cidadãos. “Digo a todos vocês que estudem, se dediquem, mas mantenham os pés no chão, respeitem a todos, pois com dedicação, estudo e respeito é que teremos grandes profissionais”, destacou.

“Sou muito grato em participar da equipe de educação de Santa Cruz do Capibaribe, pois colocamos a cidade no melhor patamar do IDEB, renovamos a educação com os centros de educação infantil, ampliamos a educação de Jovens e Adultos (EJA) e investimos fortemente neste projeto (cursinho pré-universitário) que já está na sua 9ª edição”, contou Joselito Pedro, Secretário de Educação.

Ao se pronunciar, Aloísio Mariano, Coordenador do Cursinho Pré-vestibular, destacou a logística do curso. “O cursinho vai funcionar durante cinco dias da semana, teremos quatro aulas por noite e um intervalo de 20 minutos, iniciamos às 19h e terminamos às 22h, os nossos estudantes terão quatro meses de muito aprendizado e dedicação aos estudos”, pontuou o coordenador.

“Passei muito tempo sem estudar, optei pelo cursinho pré-vestibular, porque acredito que ele vai me ajudar a readquirir conhecimento e quem sabe, ingressar em uma faculdade”, falou o servidor público Bruno Barbosa.



Na ocasião, houve apresentações culturais com Alberto Grilo, Agda Moura, Orquestra de Frevo Girassol e aula palestra com o professor caruaruense, Menelau Júnior.