quarta-feira, 27 de março de 2019

Em carta, Undime defende realização da Avaliação Nacional da Alfabetização em 2019

Em carta enviada ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (25), a Undime defende a realização da Avaliação Nacional da Alfabetização em 2019, aplicada ao final do 2° ano do ensino fundamental.
No documento, a instituição pede ainda sensibilidade e acolhimento do Ministério da Educação no sentido de republicar a Portaria n° 271 MEC/ Inep, de 22 de março de 2019, reincluindo as avaliações da Educação Infantil e da Alfabetização, agora de maneira censitária para todas as escolas do país.


Coleta para o Censo Escolar 2019 começa no final de maio

Prazo para entrega de informações vai até 31 de julho
A coleta das informações do Censo Escolar 2019 começarão a ser feitas no dia 29 de maio, de acordo com o cronograma publicado hoje (22) no Diário Oficial da União, em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir desse dia, os diretores e responsáveis pelas escolas de todo o país devem acessar o Educacenso, na internet, e preencher os dados referentes às matrículas feitas este ano. O prazo para entrega de informações vai até 31 de julho.
Após essa etapa, no dia 30 de agosto, o Ministério da Educação irá divulgar os relatórios preliminares, por escola, para a conferência pelos gestores municipais e estaduais. Eles terão 30 dias para a conferência e retificação de eventuais erros nas informações declaradas.
Os resultados finais e os microdados públicos serão divulgados pelo Inep no dia 31 de janeiro de 2020. Serão divulgadas também as sinopses estatísticas da educação básica, etapa que vai desde a educação infantil ao ensino médio. A sinopse traz detalhadas e acessíveis ao público os dados coletados junto às escolas.
O cronograma do Censo Escolar 2019 segue em 2020, quando ocorre a segunda etapa da coleta. As escolas devem, então, informar os dados do rendimento dos estudantes e as movimentações daqueles que foram matriculados em 2019, se foram aprovados, reprovados ou se deixaram a escola. Essa coleta será feita no período de 3 de fevereiro a 20 de março do ano que vem.
Os dados preliminares da segunda etapa serão publicados no dia 1º de abril de 2020 para a conferência e os resultados finais serão divulgados no dia 11 de maio no portal do Inep.
Censo Escolar
O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. As matrículas e dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo Inep.
O Censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional: o ensino regular - educação infantil, ensino fundamental e médio; a educação especial; a Educação de Jovens e Adultos (EJA); e a educação profissional, que abrange cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional.
Fonte/ Foto: Agência Brasil

Últimos dias para se inscrever nos novos cursos Escolas Conectadas!

Termina na próxima terça-feira, 2 de abril, o prazo para garantir uma vaga em um dos cursos gratuitos oferecidos pela Undime em parceria com a Fundação Telefônica Vivo.

O objetivo é apoiar a formação continuada de educadores de todo o Brasil. Por isso, são oferecidas dez formações online, de curta duração, mediadas por especialistas e que apresentam conceitos importantes para apoiar esses profissionais no aprimoramento das práticas pedagógicas e no desenvolvimento das carreiras como professores ou gestores.
Ao longo de 2019 serão oferecidos três ciclos de formação, com a inclusão de novos cursos, todos focados em atividades práticas que podem ser desenvolvidas em sala de aula e que promovem o pensamento criativo e melhoram a comunicação entre aluno e professor.
Com carga horária de 15 e 40 horas, os cursos são gratuitos e certificados por instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), com experiência em formação de professores.
Conheça os cursos oferecidos no primeiro ciclo de formação:
Água: gotas de conscientização
Antártica: muito mais do que gelo
Construção de jogos, materiais e atividades de Matemática para as séries iniciais
Escrita criativa: com a palavra, a autoria
Laboratório de criação de vídeos de bolso 
Plantas medicinais: unindo a cultura popular e o conhecimento científico na escola
Pomar Doméstico: um futuro saudável com frutas o ano todo
Produção Textual na Cultura Digital
Resolução de problemas: desenvolvendo competências para o século XXI
Sem medo da indisciplina: a construção participativa da disciplina na sala de aula
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo link: https://secretarias.escolasconectadas.org.br/inscricao/undime-ed1 
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail: suporte@escolasconectadas.org.br 
Fonte: Fundação Telefoônica Vivo com adaptações

FNDE abre inscrições para a 3ª Jornada de Educação Alimentar e Nutricional

Iniciativa tem como objetivo promover a alimentação saudável nas escolas, incentivar bons hábitos e melhor aproveitamento dos alimentos
O Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, está com inscrições abertas para a 3ª edição da Jornada de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). A iniciativa visa incentivar o debate e a prática das ações de EAN no ambiente escolar, além de dar visibilidade àquelas já desenvolvidas nas escolas públicas do Brasil.
As inscrições devem ser feitas na plataforma de Educação Corporativa do FNDE – e-FNDE até o dia 5 de maio. Podem se inscrever os diretores de escolas ou nutricionistas ligados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A jornada será composta por quatro etapas, com os temas: Merendeira como agente transformadora da alimentação escolar; Sustentabilidade na Alimentação Escolar; Imagem corporal e Bullying; e Movimento + Comida de Verdade = Saúde.
Para concluir a etapa de inscrição, a escola deve apresentar uma breve descrição da ação executada, conforme roteiro prévio, e inserir uma fotografia que comprove a realização da atividade.
Mais informações podem ser obtidas no regulamento do concurso, disponível na página do Pnae, no portal do FNDE.
Fonte/ Foto: FNDE

MEC revoga portaria com mudanças no Sistema de Avaliação Básica

Portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada hoje (26) no Diário Oficial da União torna sem efeito texto do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que previa novas regras para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A nova decisão foi assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez.
A portaria anterior, publicada ontem (25), definia, entre outras coisas, que a medição da qualidade da alfabetização de estudantes de todo o país só seria feita a partir de 2021. A decisão foi tomada, segundo o Inep, para dar tempo para as escolas se adequarem aos novos currículos elaborados a partir da nova Base Nacional Comum Curricular.
A alfabetização é uma das prioridades estipuladas pelo Governo Federal. O Ministério da Educação deverá apresentar, ao final dos 100 primeiros dias de governo, uma proposta de Política Nacional de Alfabetização.
Sistema de avaliação
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é aplicado em escolas de zona urbana e rural que tenham pelo menos dez estudantes matriculados nas etapas avaliadas. A avaliação externa em larga escala é realizada pelo Inep desde 1990. O sistema mede o aprendizado dos estudantes em língua portuguesa e matemática e, com isso, subsidia o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação básica.
Fonte/ Foto: Agência Brasil

Bolsa Família: MEC inicia acompanhamento da frequência escolar de 2019

A impressão dos formulários para registro da frequência escolar dos estudantes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) está disponível desde o dia 13 último, para instituições que ainda não contam com o sistema informatizado. O prazo para registro dos beneficiários que têm de seis a 17 anos começa no próximo dia 1º de abril e será encerrado às 23 horas e 59 minutos do dia 25 de abril. Este é o primeiro dos cinco períodos de coleta e registro dessas informações ao longo do ano e se refere aos meses de fevereiro e março de 2019.
Os gestores municipais devem levar os formulários para as instituições de ensino que ainda não têm o sistema informatizado, que os devolvem devidamente preenchidos, para que o gestor providencie a inclusão dos dados no Sistema Presença. No caso das escolas informatizadas, os dados podem ser incluídos diretamente no sistema, sem a necessidade de impressão do formulário. Em qualquer dos casos, o prazo de registro – 1º a 25 de abril – é o mesmo.
O esforço conjunto do governo federal, das administrações estaduais e das prefeituras envolve uma rede de aproximadamente 56 mil profissionais da educação, mobilizados ao longo de cinco períodos bimestrais. “É um importante instrumento da garantia do direito à educação, sobretudo, das populações mais vulneráveis”, destaca a coordenadora geral de Acompanhamento da Inclusão Escolar do MEC, Simone Medeiros.
Ela explica que o levantamento identifica também os motivos que levaram os estudantes a ter uma baixa frequência escolar. “Isso permite a construção de indicadores e a produção de diagnósticos socioeducacionais e territorializados de situações de acentuada vulnerabilidade social. Essas informações, portanto, são uma ferramenta fundamental para ações de combate ao abandono e à evasão, disponível aos gestores dos diferentes níveis de governo”, detalha a coordenadora. De acordo com dados previamente levantados pela área, 13,8 milhões crianças e adolescentes serão acompanhados nos dois meses iniciais de 2019.
Além das informações prestadas pelos gestores do programa no Sistema Presença, é necessário que as famílias atualizem seus dados no Cadastro Único nos casos em que houve mudança de escola. Elas também devem informar às escolas sua condição de beneficiárias do PBF. A mesma orientação é direcionada aos responsáveis pelas crianças que completaram seis anos depois de 31 de março de 2018 ou que completarão essa mesma idade até 31 de março de 2019, pois ingressarão na faixa etária de acompanhamento do programa.
“A atualização dessas informações é fundamental para a identificação dos estudantes, o monitoramento de sua frequência escolar e o recebimento do benefício do Programa Bolsa Família condicionado à educação. Para realizá-la com sucesso é preciso que a família compareça, com CPF ou título de eleitor, ao setor responsável pelo Cadastro Único no seu município”, explica Simone Medeiros.
Mobilização
No intuito de mobilizar os gestores e profissionais que atuam no Programa Bolsa Família, a Coordenação Geral de Acompanhamento da Inclusão Escolar do MEC realizou a primeira webconferência de 2019 em 19 de março. Na ocasião, foram avaliados os resultados alcançados em 2018 e discutidas as estratégias para o primeiro período de registro da frequência escolar deste ano. Participaram operadores escolares e as coordenações estaduais, municipais e do Distrito Federal do PBF na Educação. Estiveram presentes também as coordenações estaduais, municipais e do DF do PBF das áreas da saúde, da assistência social e do Cadastro único.
Novidades 
O MEC tem trabalhado para fortalecer estratégias que ajudem os estudantes a enfrentar os principais problemas que os impedem de frequentar a escola. O entendimento é de que são esses estudantes os que mais precisam de atenção. “Esse universo do acompanhamento da frequência escolar representa 47,26% das matrículas da educação básica, de seis a 17 anos, em todo o país. Temos potencial muito grande para subsidiar a formulação de políticas públicas para a área”, conclui Simone Medeiros.
Fonte: MEC/ Foto: Ubirajara Machado, MDS

Plantão da Busca Ativa Escolar desta quarta-feira (27) mostra como localizar crianças e adolescentes fora da escola

O Plantão Semanal da Busca Ativa Escolar, uma estratégia desenvolvida pelo UNICEF, Undime, Congemas e Conasems, discute, nesta quarta-feira (27), às 16h (horário de Brasília), sobre como localizar crianças e adolescentes fora da escola.
Além de abordar diferentes formas de localizar crianças e adolescentes fora da escola, os interessados poderão aprender na prática como produzir um alerta e como identificar os alunos não localizados no Sistema Educacenso. Durante o encontro virtual também serão respondidas dúvidas dos usuários da estratégia, para que municípios já inscritos garantam a concessão do Selo UNICEF.
Os Plantões da Busca Ativa Escolar estão sendo realizados semanalmente, sempre às quartas-feiras, às 16h (horário de Brasília), ao longo de 2019. A edição programada para o dia 3 de abril, debaterá estratégias de comunicação interna, além de como divulgar a Busca Ativa Escolar e ideias para um plano de comunicação de longo prazo.
Para participar, basta acessar o Canal do UNICEF Brasil, no horário marcado, pelo link youtube.com/unicefbrasil. Além de acompanhar a exposição ao vivo, os participantes podem enviar perguntas em tempo real pela ferramenta de bate-papo do Youtube.
A medida que as sessões estão sendo realizadas, os vídeos ficam disponíveis para acesso na Fanpage do UNICEF Brasil no Facebook, no link facebook.com/UNICEFBrasil/ e no canal do UNICEF no Youtube.

Selo UNICEF
Criado em 1999, o Selo UNICEF busca reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.
O projeto propõe que os municípios conheçam e acompanhem o desempenho de 11 indicadores e desenvolvam ações, programas e políticas públicas a partir de um conjunto de 17 Resultados Sistêmicos, que expressam as mudanças que devem ser geradas no âmbito das políticas públicas municipais. O segundo deles se refere ao uso da Busca Ativa Escolar para promover a inclusão, o acompanhamento e a garantia da aprendizagem de crianças e adolescentes na escola. O prazo para adesão à iniciativa, na edição 2017-2019, segue até 30 de março deste ano.
Busca Ativa Escolar
Busca Ativa Escolar é uma estratégia oferecida gratuitamenteaos estados e municípios com o obejtivo de combater a exclusão escolar. Foi desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com a Undime, o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio da Busca Ativa Escolar, municípios e estados terão dados concretos que possibilitarão planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuam para a inclusão escolar, a partir de um trabalho multi e intersetorial.
Fonte: UNICEF e Undime

quinta-feira, 14 de março de 2019

Fórum da Undime SP abre a temporada de fóruns estaduais da Undime

Evento reúne mais de 500 participantes em Atibaia
O município de Atibaia, distante cerca de 70 quilômetros da capital paulista, recebe a partir desta segunda (11) Dirigentes Municipais de Educação, técnicos, educadores e convidados na 29ª edição do Fórum Estadual da Undime São Paulo.
Com o tema "Sonhar, planejar e deixar um legado", o Fórum conta com a participação de 530 pessoas para debater o atual cenário da educação pública municipal. O evento vai até quarta-feira (13) quando a seccional elegerá a nova diretoria executiva, o conselho fiscal e os membros que irão compor o colégio eleitoral, junto aos respectivos suplentes para o biênio 2019-2021.
O presidente da Undime e Dirigente Municipal de Educação de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima, marcou presença no fórum ao falar na mesa que debateu as "Políticas Públicas Educacionais - O que podemos esperar dos novos governos?”. Junto a ele estavam o presidente da Undime SP e Dirigente Municipal de Educação Sud Mennucci, Luiz Miguel Martins Garcia, e o mediador Leandro Beguoci, da Associação Nova Escola.
Na ocasião, Alessio foi bastante aplaudido pelo auditório lotado ao pautar, entre outras questões, a angústia por parte dos Dirigentes Municipais de Educação, no que diz respeito à indefinição quanto a continuidade dos programas dos Ministério da Educação em curso, como o Novo Mais Educação, Mais Alfabetização, Programa Escola do Adolescente (PEA), entre outros. Segundo ele, a Undime tem recebido muitos questionamentos quanto a esse cenário e, por isso, a ideia é solicitar uma posição do Ministério no que tange a continuidade dessas políticas e programas.
"Precisamos de fato colocar em prática o mote 'menos Brasília, mais Brasil'. Por isso, defendemos menos programas federais e mais recursos para os municípios, que atuam, lá ponta, com a educação. Defendemos também cada vez mais eficiência nos gastos com educação para otimização dos recursos e dos resultados produzidos", disse ele ao propor que essa premissa não seja só na educação, mas em todas as áreas do governo.
Alessio esteve também da mesa de abertura que contou com a participação do anfitrião, Luiz Miguel; do presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), Manoel Humberto Gonzaga; do diretor de Ações Educações do FNDE, Arcione Ferreira Viagi; do presidente da Fundação para Desenvolvimento da Educação (FDE), Leandro Damy; e das Dirigentes Municipais de Educação Márcia Bernardes, de Atibaia, e Cristiana Berthoud, de Tremembé.
Ao longo dos três dias, o evento vai debater assuntos como: Projeto Político Pedagógico, avaliações externas, formação de professores, políticas públicas municipais, entre outros. Estão confirmadas presenças como a de Maria Inês Fini, ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Anna Penido, do Inspirare; Julia Tami, do Fundação Lemann; Maria Tereza Perez Soares, da Comunidade Educativa Cedac; e Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (Ceipe) da Fundação Getúlio Vargas.
Clique aqui e confira a programação completa.
Fonte: Undime/ Fotos: Undime SP

Terceiro Plantão da Busca Ativa Escolar acontece na próxima quarta-feira (13)


A terceira edição do Plantão Semanal da Busca Ativa Escolar, uma estratégia desenvolvida pelo UNICEF, Undime, Congemas e Conasems, acontece na próxima quarta-feira (13), às 16h (horário de Brasília). O tema da transmissão será Plano de Ação, assunto que não pôde ser debatido em razão de problemas técnicos detectados na última quinta-feira (7). 

Além de explicar os diferentes perfis envolvidos na Busca Ativa Escolar, serão abordadas formas de colocar em prática a estratégia e quem deve ser envolvido em cada ação, seja no âmbito municipal e/ou estadual. Durante o encontro virtual também serão respondidas dúvidas dos usuários da iniciativa, para que municípios já inscritos garantam o uso do Selo UNICEF. 

Os Plantões da Busca Ativa Escolar serão realizados semanalmente, sempre às quartas-feiras, às 16h (horário de Brasília), ao longo de 2019. As próximas edições debaterão as etapas da Busca Ativa Escolar, os tipos de alertas previstos pela estratégia e como promover a comunicação entre os grupos.
Para participar, basta acessar o Canal do UNICEF Brasil, pelo link youtube.com/unicefbrasil, ou a Fanpage do UNICEF Brasil no Facebook, no link facebook.com/UNICEFBrasil/, no horário marcado. 

Os interessados em acompanhar a transmissão podem enviar, antecipadamente, as dúvidas. Basta escrever para o email contato@buscaativaescolar.org.br

Selo UNICEF

Criado em 1999, o Selo UNICEF busca reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.

O projeto propõe que os municípios conheçam e acompanhem o desempenho de 11 indicadores e desenvolvam ações, programas e políticas públicas a partir de um conjunto de 17 Resultados Sistêmicos, que expressam as mudanças que devem ser geradas no âmbito das políticas públicas municipais. O segundo deles se refere ao uso da Busca Ativa Escolar para promover a inclusão, o acompanhamento e a garantia da aprendizagem de crianças e adolescentes na escola. O prazo para adesão à iniciativa, na edição 2017-2019, segue até 30 de março deste ano. 

Busca Ativa Escolar
A Busca Ativa Escolar é uma plataforma gratuita para ajudar os municípios a combater a exclusão escolar, desenvolvida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em parceria com a Undime, o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A intenção é apoiar os governos na identificação, registro, controle e acompanhamento de crianças e adolescentes que estão fora da escola ou em risco de evasão. Por meio da Busca Ativa Escolar, municípios e estados terão dados concretos que possibilitarão planejar, desenvolver e implementar políticas públicas que contribuam para a inclusão escolar, a partir de um trabalho multi e intersetorial.
Fonte: Undime e UNICEF

Ministro da Educação concede novo prazo para que municípios finalizem projetos inacabados


O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, prorrogou na segunda-feira (11), por mais seis meses, o prazo para que os municípios se adequem à resolução nº 3, de 23 de fevereiro de 2018, que prevê a utilização de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a finalização de obras inacabadas em todo o território nacional.
Dados do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) de 6 de março deste ano indicam que, em todo o Brasil, existem 945 obras com status de inacabadas, para as quais estados ou municípios não solicitaram nova pactuação com o objetivo de retomar a execução do empreendimento. Sob análise do FNDE, encontram-se 491 obras, enquanto 102 estão aptas à nova pactuação.
Para o ministro da Educação, a assinatura do documento é um ato de grande relevância para os municípios, já que trata justamente de “um dos principais focos desta gestão”, que é “colocar o Estado a serviço da sociedade, com menos Brasília e mais Brasil”.
O professor Ricardo Vélez Rodríguez destaca que “se cuidarmos do município, cuidaremos da democracia brasileira. Hoje o que a sociedade quer é ter o Estado a serviço dela, participar da criação de riqueza, poder participar ativamente da vida política e da tomada de decisões. Então, é nesse sentido que estamos focalizando toda a nossa política pública de educação. Fortalecer os municípios na grande tarefa de educar os futuros cidadãos. Essa é uma questão fundamental”.
Na ocasião, o ministro reforçou ainda a necessidade de aprofundar a pauta construtiva para o país, “cujo primeiro ponto, a meu ver, é o pacto federativo. Gasta-se ali onde se arrecada. Os municípios precisam tomar certamente o lugar que lhes corresponde como parceiros do governo no desenvolvimento nacional”.
O FNDE vem adotando critérios técnicos para permitir a retomada das obras por estados ou municípios que demonstrem a efetiva possibilidade de consecução do objeto. Por isso, até o momento, foram deferidas apenas 102 solicitações. "Podemos melhorar muito a educação brasileira se adotarmos como premissa básica respeitar a gestão estratégica diferenciada e parceria com os municípios, com os prefeitos, com os secretários de educação. Assim, nós conseguiremos conduzir o Brasil a um caminho continuado de resultados objetivos e crescentes para a boa educação do Brasil", pontuou o presidente da autarquia, Carlos Decotelli.
Setembro 

O novo prazo, ampliado até 25 de setembro de 2019, atende a uma solicitação feita por representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que apresentaram ao Ministério da Educação, em 28 de fevereiro, propostas para a educação do país. O prazo da resolução terminaria em 29 de março.
O diretor-executivo da CNM, Gustavo Cezário, destacou a postura municipalista do atual governo, que tem recebido bem os pleitos dos municípios. “[O professor Ricardo Vélez Rodríguez] quis criar um plano de ação para imediatamente tomar providências sobre estas medidas. Aqui, hoje, constitui um pleito do movimento municipalista antigo, sendo atendido já pelo Ministério da Educação”, pontuou.
Ele afirmou que a necessidade de resolver o problema das obras inacabadas vem desde 2017 e tem sido tratada também junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e FNDE. Cezário aproveitou para solicitar apoio para a criação de novos mecanismos a fim de que os municípios possam garantir a manutenção dessas instituições.
Entre as obras a serem concluídas, estão as do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) – uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, que tem como objetivo garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de educação infantil.
Fonte: MEC



Comitê Paralímpico Brasileiro lança curso para profissionais do esporte


O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está com inscrições abertas para o curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", disponibilizado no formato de ensino à distância (EaD). Oferecido de forma gratuita, a iniciativa faz parte da meta do CPB de capacitar até 100 mil profissionais de Educação Física em esportes adaptados até 2025, definida no Planejamento Estratégico do Comitê. As aulas foram desenvolvidas na ferramenta on-line do Impulsiona, programa de educação do Instituto Península.
Para participar, interessados podem registrar-se na página disponível neste link As aulas estarão divididas em quatro módulos: o primeiro, trata da história do esporte paralímpico e sua estrutura, o segundo aborda as deficiências elegíveis, enquanto o terceiro aborda aspectos gerais da classificação esportiva. Por fim, o último módulo demonstra como o esporte paralímpico pode ser introduzido na escola.
O curso tem carga horária de 40 horas de conteúdo e será acessado a partir da AVA MEC, sistema do Ministério da Educação. Não há limite de vagas. Aqueles que cumprirem todas as etapas em até 60 dias ganham um certificado assinado pelo CPB, Impulsiona e MEC.
O objetivo principal do curso é qualificar professores de todo o Brasil a incorporarem o conteúdo ao planejamento de suas aulas. O projeto é coordenado pela área de Educação Paralímpica, que formulou o conteúdo e o adaptou para ser repassado à distância.
No lançamento, Mizael Conrado, presidente do CPB, disse que a iniciativa é um marco no direcionamento da política inclusiva da entidade. "A igualdade no ponto de partida é o que dá sentido à meritocracia. Trabalhamos incansavelmente para dar as mesmas oportunidades às pessoas com deficiência e esta é uma iniciativa que tem grande importância neste contexto. O esporte é vital na vida de um deficiente, e introduzi-lo às modalidades já na fase escolar é o que consideramos ideal", explicou.
"Promover inclusão por meio do esporte é uma das formas mais dignas de incluir, porque alunos recebem noções de disciplina, foco e desenvolvem habilidades cognitivas e socioemocionais muito importantes. Por este motivo, a Secretaria Municipal de Educação incentivará todos os professores da rede pública municipal a fazerem este curso e se capacitarem em relação ao esporte adaptado", disse José Cury Neto, Dirigente Municipal de Educação de São Paulo que também esteve presente na cerimônia de lançamento.
O conteúdo do curso foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e o ambiente está acessível aos professores inscritos, por computadores, celulares ou tablets, desde que haja acesso à internet.
Confira abaixo mais detalhes sobre os cursos:
Quem pode participar? O curso se destina a profissionais de Educação Física.
Quanto custa? O curso é totalmente gratuito.
Onde posso me inscrever? O curso já está disponível no site https://impulsiona.org.br/esporte-paralimpico/.
Qual a duração do curso? São quatro módulos, com duas aulas cada, que totalizam 40h.
Quantas vagas? O número de vagas do curso é ilimitado.
Quem o desenvolveu? O conteúdo do curso foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e é oferecido em parceria com o Impulsiona.
Qual o prazo para conclusão do curso? 60 dias.
Terá certificado? As pessoas que concluírem o curso receberão um certificado assinado pelo CPB, Impulsiona e o MEC.
Qual o objetivo do curso? Capacitar professores de Educação Física do Brasil a incorporarem o conteúdo do curso ao planejamento de suas aulas.
Fonte: CPB/ Foto: Daniel Zappe

MEC divulga nota oficial sobre demissões na pasta


O Ministério da Educação (MEC) divulgou, no início da noite da segunda-feira (11), um comunicado oficial sobre as movimentações de pessoal e de reorganização administrativa realizadas nos últimos dias. 

Em nota, o MEC esclarece que as mudanças não representam a redução no empenho em dar prosseguimento às medidas de apuração de possíveis irregularidades na pasta e afirma que os afastamentos ocorreram entre pessoas que ocupavam cargos e funções de confiança, de livre provimento e exoneração.
Para ler a nota, na íntegra, clique aqui.
Fonte: Undime com informações do MEC


Resumo Técnico do Censo Escolar 2018 destaca principais resultados da pesquisa estatística


Resumo Técnico do Censo Escolar 2018 está disponível no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A publicação compõe o conjunto de instrumentos de divulgação dos resultados da pesquisa estatística. A elaboração do documento considerou os princípios de imparcialidade, objetividade, acessibilidade e transparência dos Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais, adotados pela Assembleia Geral da Nações Unidas e incorporados como princípios fundamentais e de boas práticas que orientam a produção e divulgação das estatísticas educacionais oficiais produzidas pelo Inep.
As informações revelam o panorama atual da educação básica brasileira, com algumas estatísticas apresentadas em série histórica, o que possibilita traçar algumas tendências da área. O volume está organizado em seções que apresentam o quantitativo e as características gerais das principais estatísticas da educação básica brasileira (matrículas, docentes e escolas), distribuídas para as diferentes etapas desse nível de ensino (educação infantil, ensino fundamental – anos iniciais e anos finais, ensino médio, educação profissional e educação de jovens e adultos).
O Resumo Técnico foi pensado para ser um documento de referência geral e consulta rápida para gestores dos sistemas de ensino, técnicos dos órgãos de gestão da política educacional no âmbito federal, estadual e municipal, estudantes e acadêmicos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e demais interessados. Contudo, por sua divulgação e organização sistemáticas, também tem o potencial de orientar análises mais detalhadas sobre temas específicos relacionados ao sistema educacional brasileiro, que poderão ser desenvolvidas a partir dos demais produtos de divulgação.
Resultados
Todos os dados do Censo Escolar 2018 estão disponíveis no Portal do Inep, em diferentes instrumentos de divulgação. As Notas Estatísticas resumem os principais resultados; enquanto o Resumo Técnico apresenta os dados em série histórica. As Sinopses Estatísticas, por meio de tabelas, trazem dados desagregados por estado e município. Os Microdados permitem cruzamentos de variáveis diversas a partir de programas estatísticos. Também estão atualizados os Indicadores Educacionais da Educação Básica: Média de Alunos por Turma, Indicador de Adequação da Formação do Docente, Percentual de Funções Docentes com Curso Superior, Média de Horas-Aula Diária, Indicador de Complexidade de Gestão da Escola, Indicador de Esforço Docente, Indicador de Regularidade do Docente, Taxa de Distorção Idade-Série. Todos os instrumentos de divulgação cumprem a finalidade institucional de disseminar as estatísticas educacionais do Inep e estão reunidos no Press Kit do Censo Escolar 2018.
Censo Escolar
Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional, jovens e adultos (EJA).
Fonte: Inep


Estudantes poderão ter acesso prioritário a próteses e órteses


Projeto de lei apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) estabelece prioridade às pessoas em idade escolar no acesso a órteses, próteses e tecnologias assistivas, e, dentre estas, preferencialmente as crianças na primeira infância. O projeto tramita na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
Ao justificar o PL 1224/2019, a senadora argumenta por “medidas no campo da saúde para dar mais efetividade à legislação da educação. Ela assinala o dispositivo da Constituição que estabelece como um dos princípios do ensino a igualdade de condições para o acesso à escola. Segundo estatística citada por Mara Gabrilli, em 2014 havia cerca de 140 mil crianças e jovens fora da escola devido a deficiência.
“Concedida essa prioridade, mais crianças terão acesso mais célere a próteses, órteses e outras tecnologias assistivas, e não mais se afastarão das escolas”, afirmou.
O projeto aguarda o recebimento de emendas na CDH. O texto também será examinado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), cuja decisão é terminativa: se aprovado, e não houver recurso de Plenário, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Senado/ Foto: Prefeitura de Sorocaba


Mulheres são maioria na educação profissional e nos cursos de graduação


As mulheres são maioria nos cursos profissionais da Educação Básica. Dados do Censo Escolar 2018, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram a predominância de alunas em todas as faixas etárias, com exceção dos alunos com mais de 60 anos. A maior diferença observada entre os sexos está na faixa de 40 a 49 anos, em que 60,7% das matrículas são de mulheres. Para o Censo Escolar, educação profissional engloba cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional articulado à EJA ou ao ensino médio; ou cursos técnicos de nível médio nas formas articuladas (integrada ou concomitante) ou subsequente ao ensino médio.
 
Gráfico – Número de matrículas na educação profissional segundo faixa etária e sexo – Brasil – 2018
Fonte: Elaborado pela Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica
Os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, referentes a 2017, também mostram a predominância das mulheres na educação superior. Elas são 55% dos estudantes ingressantes, 57% dos matriculados e 61% dos concluintes dos cursos de graduação. Na licenciatura, por exemplo, 70,6% das matrículas são do sexo feminino.
Distorção idade-série
A proporção de alunos do sexo feminino com defasagem de idade em relação à etapa que cursam é menor do que a do sexo masculino em todas as etapas de ensino. Os dados são do Censo Escolar 2018 e consideram as classes comuns (não exclusivas de alunos com deficiência). A taxa de distorção idade-série é o percentual de alunos, em cada série, com idade superior à idade recomendada. A maior diferença entre os sexos é observada no sexto ano do ensino fundamental, em que a taxa de distorção idade-série é de 31,6% para o sexo masculino e 19,2% para o sexo feminino.
Gráfico - Taxa de distorção idade-série por etapas dos ensinos fundamental e médio segundo o sexo – Brasil – 2018
Fonte: Elaborado pela Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica
Resultados
Todos os dados do Censo Escolar 2018 estão disponíveis no Portal do Inep, em diferentes instrumentos de divulgação. As Notas Estatísticas resumem os principais resultados; enquanto o Resumo Técnico apresenta os dados em série histórica. As Sinopses Estatísticas, por meio de tabelas, trazem dados desagregados por estado e município. Os Microdados permitem cruzamentos de variáveis diversas a partir de programas estatísticos. Também estão atualizados os Indicadores Educacionais da Educação Básica: Média de Alunos por Turma, Indicador de Adequação da Formação do Docente, Percentual de Funções Docentes com Curso Superior, Média de Horas-Aula Diária, Indicador de Complexidade de Gestão da Escola, Indicador de Esforço Docente, Indicador de Regularidade do Docente, Taxa de Distorção Idade-Série. Todos os instrumentos de divulgação cumprem a finalidade institucional de disseminar as estatísticas educacionais do Inep e estão reunidos no Press Kit do Censo Escolar 2018.
Censo Escolar
Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional, jovens e adultos (EJA).
Fonte: Inep

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

REPRESENTAÇÃO DA UNESCO NO BRASIL

Fonte: UNESCO

Escrever a paz


“Escrever a paz” é um manual que convida os jovens a descobrirem as escritas contemporâneas ao apresentar exemplos de cada uma delas. Seu objetivo é tornar o mundo mais próximo e mais familiar a todos. “Escrever a paz” incentiva as crianças e os adolescentes (com idades entre 8 e 18 anos) a se conscientizarem sobre a interdependência das culturas por meio do conhecimento a respeito dos sistemas de escrita contemporâneos, bem como de suas histórias e suas influências mútuas.

Autor:Cattelain, Eric
Brasilia : UNESCO, 2019. 72 p., ill. ISBN:  978-85-7652-237-9
Título original: Writing Peace

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Undime reúne com ministro da Educação e defende fortalecimento do regime de colaboração


A diretoria executiva nacional da Undime se reuniu no fim da manhã desta quarta-feira (6) com o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, na sede do ministério, em Brasília (DF). O encontro foi solicitado pela Undime para apresentar a instituição e pautar assuntos prioritários da educação pública municipal. Essa foi a primeira audiência com o novo ministro desde que assumiu a pasta, em janeiro deste ano.
Ao apresentar a Undime, o presidente e dirigente de Educação no município de Alto Santo (CE), Alessio Costa Lima, explicou que a instituição, que completa 33 anos em 2019, representa os 5.568 Dirigentes Municipais de Educação de todo o país, defende a educação pública municipal com qualidade e equidade, bem como contribui para a garantia do direito à educação das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, com acesso, permanência e aprendizagem.
Alessio ressaltou ainda a importância de se fortalecer o regime de colaboração e, para registrar, entregou ao ministro uma carta que reitera, entre outros, os principais pontos estratégicos da política nacional discutidos e aprovados pelos mais de 1.500 participantes do 7º Fórum Nacional Extraordinário da Undime, realizado em agosto de 2018.
Entre os pontos prioritários da carta estão: a instituição do Sistema Nacional de Educação; o fortalecimento da política nacional de formação de professores (Parfor); a consolidação do processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular; o fortalecimento da creche na educação infantil, como primeira etapa da educação básica; a incorporação definitiva do Fundeb ao texto da Constituição Federal; a retirada dos efeitos da EC 95/16 sobre os recursos da educação; e a regulamentação e implementação imediata do Custo Aluno Qualidade-Inicial, o CAQi.
A carta reforça também a necessidade do fortalecimento do diálogo em torno de políticas e programas federais que apoiem a gestão educacional nos municípios como: Plano de Ações Articuladas (PAR); formação continuada dos gestores municipais (especialização e mestrado); política de alfabetização; educação integral; tecnologias educacionais; monitoramento dos planos municipais de educação e dos planos de carreira; financiamento suplementar para a educação infantil e retomada das obras paralisadas.
O ministro da Educação afirmou que a nova gestão será pautada pelo lema "Menos Brasília, mais Brasil" e, por isso, pretende estreitar os laços com a Undime e com os municípios. Vélez disse também que é necessário debater e rever o pacto federativo no congresso nacional, assim como é preciso discutir questões relacionadas à redistribuição de impostos. Diminuir os trâmites no FNDE para reduzir as dificuldades burocráticas também foi um ponto elencado pelo ministro para ser trabalhado.
Além do presidente, participaram pela Undime os presidentes regionais: Marcelo Ferreira da Costa, presidente da região Centro-Oeste e Dirigente Municipal de Educação de Goiânia (GO); Maria Elza da Silva, presidente da região Nordeste e Dirigente de Educação em Bonito (PE); Bartolomeu Moura Junior, presidente da região Norte e Dirigente de Educação em Palmeirópolis (TO); Vilmar Lugão de Britto, presidente da região Sudeste e Dirigente de Educação em Jeronimo Monteiro (ES); e Marli Regina Fernandes da Silva, presidente da região Sul e Dirigente de Educação em Educação de Apucarana (PR). Pelo MEC acompanharam a reunião o chefe de gabinete, Tiago Tondinelli e os assessores especiais Rodrigo Morais e Robson Santos da Silva.
Fonte/ Fotos: Undime

quarta-feira, 15 de março de 2017

Trabalho Infantil


Trabalho infantil é um tema que sempre provoca muita discussão mas, no final, a verdade é uma só: criança não foi feita para trabalhar. Pior ainda, além de se privar da alegria de uma infância normal, na maioria das vezes o jovem que trabalha é levado a abandonar a escola – ou seja, pode prejudicar seu desenvolvimento intelectual e perder oportunidades na vida adulta.
Por isso, o Ministério Público do Trabalho está lançando um movimento de conscientização para dar um basta no trabalho infantil em nosso país. Descubra como você pode fazer parte desta ação e junte-se a nós!

MENINOS NEGROS SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS DO TRABALHO INFANTIL

Meninos negros são as principais vítimas do trabalho infantil: 5,8% dessa população, de 5 a 15 anos, desenvolve algum tipo de trabalho no Brasil, de acordo com a primeira publicação do Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos (SNIDH) divulgada hoje (11) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
Entre meninos brancos, a taxa de ocupação da mesma faixa etária é 3,7%. Entre as mulheres, a taxa é 2,9% entre as negras e 2% entre as brancas.
Pela Constituição Federal, é proibido o trabalho de crianças e adolescentes. O trabalho, em geral, é admitido a partir dos 16 anos, exceto nos casos de trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nos quais a idade mínima se dá aos 18 anos.
A partir dos 14 anos é permitido trabalhar somente na condição de aprendiz.
Esta é a primeira vez que o trabalho infantil é mapeado conforme parâmetros da 19ª Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho, o que permitirá a comparação com outros países.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram organizados para criar indicadores que contribuam para a efetividade de políticas públicas voltadadas para a garantia de direitos humanos.
Os dados gerais mostram que a taxa de trabalho infantil no Brasil caiu de 7,5%, em 2004, para 3,8%, em 2013. Em relação a 2012, a redução foi de 0,3%. As regiões Norte e Nordeste lideram o ranking com 5,3% e 4,9% de criaças e jovens ocupados, respectivamente.
A taxa de ocupação entre a população negra é 5,6% no Norte e 5,3% no Nordeste. Entre os brancos, a taxa é 3,8% no Nordeste e 3,5% no Norte. A Região Sul apresenta taxa total de 4,1%, o Centro-Oeste 3,8% e o Sudeste 2,4%.
Entre os estados, o Maranhão aparece em primeiro lugar em exploração do trabalho infantil, com percentual de ocupação de 7,4% de crianças e adolescentes. Na outra ponta, o Distrito Federal tem o menor índice: 0,7%.
Os dados fazem parte do SNIDH, cujo objetivo é monitorar e mensurar a realização progressiva dos direitos humanos no Brasil. Essa foi a primeira divulgação. Para os próximos meses, está prevista a divulgação de estudos referentes a alimentação, educação e participação em assuntos públicos, dentre outros.
“É absolutamente impossível fazer qualquer tipo de política pública correta, adequada, se não se tem a dimensão do que se deve atingir, qual o problema que se deve superar, onde está localizado e em qual dimensão”, explica a ministra da SDH, Ideli Salvati.
Ela diz ainda que “é impossível atuar e ter condição de medir o que se está fazendo, se o que se está fazendo está dando os resultados que se deseja sem os indicadores confiáveis”.
Perguntada sobre a garantia de direitos humanos ser mais importante que o crescimento econônimo do país, a ministra diz que o Produto Interno Bruto (PIB) é “absolutamente necessário, precisamos saber como o país se desenvolve”, mas ressalta que “nem sempre um PIB elevado siginfica boas condições para a população”.
*Matéria originalmente publicada no Portal Exame: www.exame.com.br